Esta situação em nada parece incomodar o governo Sérgio Cabral tanto é que a Supervia contratou o escritório da mulher de Sérgio Cabral.
Como a advogada da Supervia é a própria mulher do governador Sérgio Cabral.
A concessão do Metrô Rio que iria até 2018 em 2008 foi renovada pelo governador Sérgio Cabral por mais 20 anos. Faltavam ainda 10 anos para o fim do contrato. Adriana Ancelmo Cabral, a mulher do governador conseguiu um feito e tanto para a concessionária para quem advoga.
O mesmo escritório de Adriana Ancelmo Cabral, advoga para o Grupo Facility que tem contratos superiores a R$ 1,2 bilhão com o governo de seu marido. Não se vê nenhuma manifestação da tão combativa Ordem dos Advogados do Brasil, seção RJ. Por que será?
Na educação, o escândalo é monstruoso. Foram alugados mais de 34 mil aparelhos de ar condicionado. Foram instalados pouco mais de 6 mil, mas o Estado vem pagando rigorosamente o aluguel, há 6 meses, como se todos estivessem funcionando. O nome disso é crime. Onde está o Ministério Público, cujo dever é ser fiscal da Lei?
Na saúde é escândalo para tudo quanto é lado. UPAs superfaturadas, mais de R$ 17 milhões dispensados de licitação e publicado no Diário Oficial um ano depois, contratos de terceirização superfaturados e não se ouve falar em CPI na Assembléia Legislativa do Estado.
Na secretaria de Educação, o escândalo envolvendo o aluguel de aparelhos de ar condicionado virou chacota entre os professores. São mais de 36 mil aparelhos alugados e pagos mensalmente, embora menos de 8 mil estejam funcionando embora o Estado venha pagando rigorosamente o aluguel, há 6 meses, como se todos estivessem funcionando. O nome disso é crime. Onde está o Ministério Público, cujo dever é ser fiscal da Lei?
Este é um encarte do jornal Extra do dia 21/03/2010
Para começar, pessoas da secretaria de Educação, informaram que não são 6.000 aparelhos funcionando atualmente. Segundo elas não passam de 2.000 funcionando. Com isso são 12 mil aparelhos que não estão ligados e cujo aluguel mensal é de R$ 1.035.000,00.
Outro detalhe importante é que o contrato expira no próximo dia 30 de junho. Vale lembrar ainda, que os primeiros aparelhos a entrar em funcionamento, foram ligados no final de novembro. De julho a novembro do ano passado, portanto durante 5 meses, não havia um único aparelho funcionando, mas o aluguel total de R$ 1,2 milhão mensais era pago.
Até hoje, já foram jogados na lata do lixo R$ 11,3 milhões. Com mais os três meses que faltam e que os aparelhos não vão funcionar todos, de hora para outra, afinal ainda faltam ser colocados em funcionamento 8.000 aparelhos – segundo a secretaria, mas na verdade 10.000. No barato o prejuízo do Estado só com o aluguel pago, mas não utilizado vai passar de R$ 15 milhões. A empresa responsável pela obra é a Bello Rio Engenharia.
Em uma das escolas do Estado, para instalar 30 aparelhos, a obra custou R$ 290 mil. Foram R$ 290 mil para furar as paredes fazer a instalação elétrica e colocar canaletas.
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