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União Europeia aprova ampliação de sanções ao Irã por programa nuclear

Medidas afetarão setores de gás e petróleo da República Islâmica; Rússia critica decisão

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BRUXELAS - A União Europeia decidiu nesta quinta-feira, 17, impor sanções mais severas ao Irã, dias depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma nova resolução por conta do programa nuclear da República Islâmica. As medidas europeias afetarão os setores de gás e petróleo iranianos, disseram fontes diplomáticas à agência AFP.


Reunidos em Bruxelas, na sede do bloco, os representantes dos 27 membros da União Europeia estabeleceram uma lista de setores que serão sancionados por conta da falta de cooperação de Teerã sobre as investigações a respeito do seu programa nuclear.

A União Europeia quer proibir is investimentos estrangeiros e a transferência de tecnologia e equipamentos aos setores de gás e petróleo no Irã. Os detalhes de tais medidas só serão revelados em julho. O Irã possui as segundas maiores reservas de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os europeus também pretendem aumentar a pressão sobre a República Islâmica aplicando medidas contra bancos iranianos e contra a Guarda Revolucionária, grupo militar de elite.

A decisão europeia confirma o que os diplomatas vinham negociando na quarta-feira, quando estabeleceram uma votação para decidir sobre as sanções unilaterais. Também na quarta-feira, os EUA aprovaram uma série de medidas econômicas contra o Irã para aumentar o efeito da resolução da ONU.

A Rússia, porém, criticou os EUA e a União Europeia por ampliarem as sanções do Conselho de Segurança. "Estamos extremamente desapontados com os EUA e com a União Europeia que ignoraram nossos pedidos para que medida desse tipo não fossem tomadas", disse o vice-chanceler, Sergei Ryabkov, à agência Interfax.

A Rússia, um dos membros permanentes do Conselho de Segurança, apoiou as sanções da ONU, mas só respaldou as medidas depois de negociações com as potências ocidentais, já que mantém bons laços comerciais e diplomáticos com o Irã. Anteriormente, os russos só se mostravam favoráveis à resolução se ela não afetasse significantemente o setor energético iraniano.

As sanções eram pretendidas pelas potências ocidentais, lideradas pelos EUA, para coibir o programa nuclear iraniano. Elas acreditam que a República Islâmica enriqueça urânio para fabricar armas nucleares. Teerã, porém, nega e diz que mantém o projeto apenas para produzir energia.

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